Novak Djokovic venceu hoje o suíço Stanislas Wawrinka por 6-3, 3-6 e 6-0, nas meias-finais do Masters 1000 de ténis de Paris-Bercy, juntando-se na final ao escocês Andy Murray, que antes derrotara o espanhol David Ferrer.
Para Djokovic, de 28 anos e líder do 'ranking' mundial, a grande novidade foi mesmo o ter cedido um 'set', interrompendo-se uma espetacular sequência de 29 sempre a ganhar, a dois apenas do recorde de Roger Federer.
As sequências de Djokovic e Federer são as melhores dos anos mais recentes, mas ficam ainda muito distantes dos extraordinários 50 'sets' sempre a ganhar do norte-americano Jimmy Connors, em 1976.
Isso não desorientou o tenista sérvio, que arrasou no terceiro 'set', com 6-0, mantendo-se assim bem na corrida para um quarto título no torneio de Paris-Becy, terceiro consecutivo.
Pela 15.ª vez numa final este ano, Djokovic tenta o 10.º troféu de uma época, que mais uma vez vai encerrar em primeiro lugar.
O próximo adversário é o escocês Andy Murray, a estrear-se finalmente numa final do 'indoor' de Bercy, aos 28 anos. Bateu o espanhol Ferrer em 95 minutos apenas, com 6-4 e 6-3.
Murray, que ocupa o terceiro lugar da hierarquia mundial, chegou a estar a perder em ambos os 'sets' (3-4 e 0-40 e 1-3) mas, nos momentos cruciais, afinou a qualidade do seu ténis e pode dizer-se que realmente nunca esteve em perigo.