Benfica abre escolas para formar jogadores na Guiné-Bissau

Rui Gomes da Silva, vice-presidente do Benfica, rubricou o protocolo em representação do clube lisboeta, enquanto o português Sérgio Marques, assinou pelo Benfica de Bissau, na qualidade de presidente do clube guineense.

A cerimónia de assinatura do protocolo, que decorreu no Estádio Nacional 24 de setembro, em Bissau, foi testemunhada pelo primeiro-ministro guineense, Carlos Correia, vários membros do Governo e pelo embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, António Leão Rocha.

Para o líder do Benfica de Bissau, Sérgio Marques, a abertura da escola Geração Benfica "é a concretização de um sonho", que, disse, não só irá servir o clube 'encarnado', mas também o próprio futebol guineense.

Falando em nome do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, que à ultima da hora não pôde se deslocar a Bissau, Rui Gomes da Silva disse congratular-se com o protocolo assinado e que vai permitir criar na Guiné-Bissau uma escola de futebol, "à imagem das existentes em Portugal" e noutras partes do mundo "com a marca Benfica".

O vice-presidente do clube da Luz disse esperar ver num futuro próximo a escola a "produzir novos jogadores para a Guiné-Bissau", que poderão servir o Benfica, mas também a seleção da Guiné-Bissau.

Dirigindo-se especificamente ao primeiro-ministro guineense, o dirigente do Benfica referiu também ser pretensão do projeto hoje iniciado ver a escola a produzir jogadores que serão "capazes de dar o salto e serem grandes atletas", como o foram Nuno Gomes e Pedro Mantorras, duas antigas 'estrelas' que integraram a comitiva 'encarnada'.

Além da assinatura formal do protocolo, a abertura da escola Geração Benfica ficou marcada com a exibição de mais de duas centenas de crianças no relvado do Estádio 24 de setembro equipadas à Benfica.

De seguida, houve um jogo de futebol entre a equipa sénior do clube guineense contra o Benfica B, tendo este últikmo saído vencedor por 4-3.