A UEFA manifestou-se hoje “profundamente chocada e entristecida” com os atentados terroristas ocorridos na sexta-feira no centro de Paris e em Saint-Denis, nos arredores da capital francesa, onde decorria o particular entre as seleções de França e Alemanha.
Em comunicado, o organismo que rege o futebol europeu expressou o seu “apoio e solidariedade com a França e todos os atingidos por estas ações horríveis”.
Pelo menos 127 pessoas morreram e 180 ficaram feridas, 80 dos quais em estado crítico, em diversos atentados em Paris, na sexta-feira à noite, segundo fontes policiais francesas.
Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo as mesmas fontes.
Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.
A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como “ataques terroristas sem precedentes no país”.
No Stade de France, ‘palco’ da final do Euro2016, com Hollande na bancada, a França venceu o ‘amigável’ frente à Alemanha, por 2-0, com golos de Giroud, aos 45+1 minutos, e Gignac, aos 86.
Entre os sobreviventes na sala de espetáculos Bataclan, onde quatro pessoas irromperam durante um concerto de rock e provocaram a morte a 80 pessoas, está a irmã do avançado do Atlético de Madrid Antoine Griezmann.