A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e vários clubes portugueses lamentaram os atentados terroristas ocorridos na sexta-feira, em Paris, e que provocaram pelo menos 127 mortos.
“Do ponto de vista sentimental não ficamos indiferentes a este tipo de situações que, infelizmente, vão acontecendo pelo mundo fora. Pelo facto de termos muitos portugueses em Paris e, naturalmente, porque vamos estar no Campeonato da Europa em França, no próximo ano”, afirmou o diretor da FPF João Vieira Pinto.
De acordo com o sítio oficial da FPF na Internet, o jogo particular entre Portugal e Rússia, marcado para as 14:00 (hora de Lisboa), em Krasnodar, vai ser antecedido de um minuto de silêncio em homenagem à vítimas dos atentados, que mereceram também uma referência de João Vieira Pinto: “Lamentamos e aproveitamos para endereçar os mais sinceros sentimentos a todas as famílias atingidas por esta catástrofe”.
Além da FPF, também vários clubes manifestaram a solidariedade com as vítimas, como Benfica, FC Porto, Sporting, Sporting de Braga e Arouca.
“O Sport Lisboa e Benfica lamenta o ataque de sexta-feira em Paris e demonstra total solidariedade com França e todo o povo francês”, lê-se no sítio dos ‘encarnados’ na Internet.
FC Porto e Sporting de Braga manifestaram-se nas redes sociais, através da mensagem #PrayForParis, tal como o Sporting, que acrescentou: “O Sporting Clube de Portugal junta-se à comunidade internacional em solidariedade para com o povo francês, que sofreu um violento ataque terrorista. Estamos todos convosco, Paris.”
“O mundo desvenda esta noite mais uma página de terror. Paris sofreu mais um ataque sangrento. A todos os portugueses emigrantes em França e particularmente em Paris, a nossa palavra de conforto. A todos os Franceses ‘Je suis Paris’”, lê-se na página oficial do Arouca no Facebook.
Pelo menos 127 pessoas morreram e 180 ficaram feridas, 80 dos quais em estado crítico, em diversos atentados em Paris, na sexta-feira à noite, segundo fontes policiais francesas.
Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo as mesmas fontes.
Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e Alemanha.
A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como “ataques terroristas sem precedentes no país”.