Declarações dos treinadores do Vitória de Setúbal e União da Madeira (2-2), após o encontro da 11.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Quim Machado (treinador do Vitória de Setúbal): “Entrámos muito bem no jogo e marcámos cedo. Controlámos a primeira parte, mas, depois do golo, convidámos o adversário a avançar no terreno, altura em que deveríamos ter subido nós.
Não entrámos bem na segunda parte e sofremos dois golos devido à nossa desconcentração. Os erros pagam-se caro. Depois disso, sobretudo nos últimos 25 minutos de jogo, conseguimos impor o nosso futebol, impedindo o União de sair do seu meio campo.
Procurámos o golo e o 2-2 foi um prémio para os meus jogadores, que nunca desistiram. Com um pouco mais de sorte, poderíamos ter vencido.
É mais um empate e temos agora 15 pontos. Não é mau.
Lamento o antijogo que existiu. Todos nós, treinadores, jogadores e árbitros, podemos combater isso”.
Luís Norton de Matos (treinador do União da Madeira): “Face ao que o Vitória tem feito, um empate fora de casa era, à partida, um bom resultado para nós. Viemos aqui para ganhar, mas o Vitória, a jogar a favor do vento forte na primeira parte, chegou ao 1-0 na sequência de uma bola enrolada.
Demos luta. Entrámos bem na segunda parte e virámos o jogo. A ganhar, faltou-nos clarividência em termos emocionais para fazermos melhor nas transições. O Vitória lutou até ao fim e o golo que sofremos faz-me pensar que perdemos dois pontos.
Vencer seria o corolário lógico. A vitória daria mais conforto à nossa equipa. A luta será até ao fim”.