O suíço Gianni Infantino, secretário-geral da UEFA, garantiu no domingo que caso seja eleito para a presidência da FIFA vai começar a limpar o organismo que gere o futebol mundial “a partir do primeiro dia”.
Infantino, um dos cinco candidatos à presidência nas eleições de 26 de fevereiro, garantiu que tenciona levar a cabo reformas imediatas na FIFA, mergulhada num escândalo de corrupção desde maio.
O secretário-geral da UEFA falava à margem de uma cerimónia de entrega de prémios da Confederação Asiática de futebol, perto de Nova Deli, na qual também participaram Salman bin Ebrahim Al Khalifa, do Bahrain, e o jordano Ali Bin Al Hussein, ambos candidatos à sucessão de Joseph Blatter.
“As reformas são necessárias, mas precisam de ser passadas à prática”, afirmou Infantino, acrescentando: “A partir de 27 de fevereiro temos de começar a implementar e viver as reformas de boa governação, transparência financeira, e mudanças estruturais”.
Infantino admitiu que Salman bin Ebrahim Al Khalifa tem bastantes apoios na Ásia, por ser presidente da Confederação Asiática de Futebol, mas manifestou-se confiante. “Eu tenho o apoio da Europa”, referiu.
O suíço, a quem a Federação Portuguesa de Futebol já declarou apoio, disse ainda que também conta com o suporte da América do Sul.
O francês Jérôme Champagne, e o sul-africano Tokyo Sexwale são os outros dois candidatos admitidos às eleições da FIFA.
O processo de candidatura do antigo internacional francês Michel Platini, afastado provisoriamente de toda a atividade ligada ao futebol até 05 de janeiro de 2016, encontra-se em suspenso.
Além de Michel Platini, o Comité de Ética suspendeu, a 08 de outubro deste ano, por implicação no escândalo de corrupção que atinge a instituição, Joseph Blatter e o secretário-geral da FIFA, o francês Jérôme Valcke.