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Primeira Liga: V. Guimarães – Marítimo (Declarações)

Declarações após o Vitória de Guimarães-Marítimo (3-4), após o jogo da 13.ª jornada da Primeira Liga, disputado hoje em Guimarães.

Primeira Liga: V. Guimarães – Marítimo (Declarações)

Sérgio Conceição (treinador do Vitória de Guimarães): "Entrámos no jogo bem outra vez, a assumir o jogo perante uma equipa que veio defender, com bloco baixo, a tentar sempre explorar a transição através do Marega. Fomos mais equipa do que o Marítimo, criando situações para fazer o golo. Na primeira vez que vão à baliza, fazem 1-0. Depois de duas, três oportunidades de golo mais, conseguimos empatar, e, na outra vez em que chegam à baliza, fazem o 2-1 em cima do intervalo.

Na segunda parte, no primeiro remate que fazem, fazem o 3-1. Saliento que a equipa não baixou os braços e acreditou que era possível, fazendo merecidamente o 3-2, o 3-3, com oportunidades para fazer o 4-3, o 5-3 e o 6-3. Houve uma ineficácia grande na frente e, também, em termos defensivos.

Houve um golo limpo, um erro importante. Não sei se depois do 3-3, aquela falta é merecedora do segundo cartão amarelo do Henrique Dourado. Penso que isso condicionou o resto do jogo. A faltar 20 minutos para acabar, com a equipa adversária com menos um jogador, penso que, com maior ou menor dificuldade, iríamos ganhar, até porque criámos sucessivas situações de golo.

A acabar, sofremos mais um golo de circo que não podemos sofrer, de um erro individual grande. Foi uma partida ingrata para nós. Sem dúvida nenhuma, merecíamos hoje ganhar, apesar de alguns erros e de alguma ineficácia na frente e na defesa".

Ivo Vieira (treinador do Marítimo): "Acho que, acima de tudo, houve aqui um grande espetáculo de futebol, com muitos golos, duas equipas a quererem ganhar, mas, de forma merecida, conseguimos levar daqui três pontos. Tivemos a felicidade de entrar em vantagem. Depois de sofrer, a equipa reagiu bem. Chegámos ao 3-1, de forma que poderia ser mais confortável, mas temos de dar o mérito ao Guimarães, que conseguiu, também através da situação do penálti e com um bom golo antes, contra uma grande equipa que é a nossa, empatar o jogo.

Julgo que ficou bem patente a nossa organização em jogo, quando ficámos reduzidos a dez. Controlámos o jogo contra 11, depois ficámos em igualdade numérica e fomos mais fortes, mais inteligentes, tivemos mais situações de golo, e acaba por ser inteiramente justa esta vitória, pelo que a equipa fez.

(Sobre a interrupção do ciclo negativo) A vitória traz ânimo para conseguirmos a cada dia trabalhar mais e melhor. Em relação à fase menos boa, foi só em termos de resultados. Lembro que fizemos um bom jogo contra o nosso rival [Nacional], na Madeira. Fomos melhores na primeira parte. Empatávamos o jogo ao intervalo injustamente. Na segunda parte, no início, ficámos reduzidos a 10 jogadores, tivemos mais dificuldades e não materializámos em pontos.

Mais recentemente, com o Sporting, houve um jogo bem conseguido da nossa parte, em que a mensagem foi passada. O que estava a faltar era pontos, e, conseguindo manter o grau exibicional num nível elevado, íamos mais tarde ou mais cedo conseguir ganhar os jogos. Este foi o início, e acho que a equipa em termos competitivos e de organização tem dado uma resposta cabal.

(A vitória influência a decisão de se manter ou não como técnico do Marítimo?) Não. Tenho uma forma de estar. Não sou melhor nem pior do que os outros. Nunca me andarei a arrastar nas instituições. Quero o bem das instituições e do clube".

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