Enquanto ainda se via no Estádio da Madeira, o FC Porto marcou hoje dois golos e Nacional um, mas depois de cair o nevoeiro perdeu-se o caminho das balizas e o jogo da 13.ª jornada da I Liga foi interrompido.
Após uma paragem aos 66 minutos, outra aos 78 e uma terceira aos 84, o árbitro Jorge Sousa esperou uma hora e, perante as más condições de visibilidade, decidiu suspender o encontro, remarcando-se os cerca de 15 minutos que faltam jogar para segunda-feira.
A partida inacabada começou de forma frenética, uma vez que, em 14 minutos, foram marcados três golos, num jogo que prometia ser bem disputado. Os 'dragões' marcaram primeiro, logo aos 06 minutos, após um canto de Rúben Neves na direita, que Marcano finalizou de primeira, e de calcanhar, face à facilidade concedida pelo 'alvinegro' Soares.
O Nacional não esmoreceu e, aos 08 minutos, também na sequência de um pontapé de canto, Willyan surgiu na área, antecipando-se a Brahimi, fazendo um belo golo de cabeça, perante as facilidades concedidas pelo argelino.
No entanto, Brahimi redimiu-se do erro cometido e aos 14 minutos fez o 2-1, após cruzamento Layún, com Corona a falhar o remate, mas a bola foi ao encontro de Herrera, que atirou para a defesa de Rui Silva, valendo a recarga do avançado argelino do FC Porto.
Aos 27 minutos, o técnico portista viu-se obrigado a fazer a primeira alteração, devido ao facto de Danilo ter-se lesionado, após um choque com o egípcio Aly Ghazal. Imbula foi a escolha de Julen Lopetegui.
O jogo tornou-se então menos intenso, após a primeira meia hora, mas aos 41 minutos, pareceu ter ficado por assinalar um penálti contra o FC Porto, após uma mão de Marcano. Com o intenso nevoeiro já a pairar, o árbitro deixou seguir o jogo.
Na segunda parte, o Nacional voltou à carga e, aos 52 minutos, Willyan, surgiu solto na zona da grande penalidade, mas Iker Casillas evitou o gogo do Nacional.
Aos 55 minutos, Brahimi isolou o camaronês Aboubakar, que rematou para uma boa defesa de Rui Silva.
Com o nítido agravamento das condições de jogo, devido á fraca visibilidade, o árbitro chamou os capitães das duas equipas e estes decidiram que o jogo iria prosseguir, mas aos 66 minutos conheceu mesmo a sua primeira interrupção, durante cinco minutos.
A tentativa de continuar durou pouco, uma vez que o árbitro da associação do Porto, aos 78, ordenou nova interrupção, este de dois minutos. Apesar de o nevoeiro não mais se ter levantado, insistiu-se em jogar no relvado da Choupana, mas, ao minuto 84, Jorge Sousa mandou as equipas para o balneário e os jogadores já não regressaram.
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