Declarações do treinador do Nacional após a derrota frente ao FC Porto por 2-1, da 13.ª jornada da Primeira Liga, iniciado no domingo e concluído hoje no Funchal.
"15 minutos iniciais com três golos, qualquer um dos três evitáveis, muito mais consentidos do que construídos. Duas falhas de marcação em dois cantos e uma bola em que o Corona teve felicidade e passou ao Herrera. O guarda-redes respondeu à primeira situação, não teve proteção e sofreu o 2-1.
O Nacional entrou com uma estratégia de desgaste, porque pressuponhamos e acabou por se confirmar que o FC Porto não estaria na sua melhor condição física.
Até o jogo ser interrompido, pelo nevoeiro, o Nacional fez o necessário para, no mínimo, empatar o jogo.
Duas interrupções, má visibilidade, perdeu-se a noção do que se passava em campo, um fator que favoreceu o nosso adversário, que permitiu respirar um pouco e chega-se ao momento de não se poder jogar.
No dia de hoje, nos 17 minutos finais, em que o Nacional fez outra vez o que lhe era pedido, num jogo acutilante no sentido da baliza do FC Porto, que teve a postura que lhe era mais conveniente, jogando baixo e tentando obstar que chegássemos ao golo.
[Prestação da equipa de arbitragem] Esteve genericamente bem naquilo que foi a gestão do comportamento dos jogadores no aspeto disciplinar e no plano técnico também. É um dos árbitros mais credenciados do nosso futebol e eu não quero fazer uma análise crítica, mas há dois lances que são capitais. Um ontem (domingo), que é uma mão clara do Marcano na bola, que corta um lance em que o meu jogador ia ficar em posição de finalizar. E hoje, de forma clara também, o João Aurélio é vítima de uma falta grosseira dentro da área."