Abby Wambach, considerada uma das melhores futebolistas norte-americanas de sempre, defendeu na quarta-feira a demissão do selecionador de futebol masculino, o alemão Jurgen Klinsmann.
A jogadora, de 35 anos, falava depois do jogo que assinalou a sua retirada oficial dos relvados, um particular com a China, em New Jersey, que os Estados Unidos perderam por 1-0.
Wambach, que este ano ajudou os Estados Unidos a sagraram-se campeões mundiais de futebol feminino pela terceira vez, depois de 1991 e 1999, deixou muitas críticas ao técnico da equipa masculina.
“Eu despedia-o. Não vejo que esteja a apostar em jovens. Está a chamar jogadores com dupla nacionalidade alemã. Não entendo esta maneira de convocar ‘estrangeiros’”, criticou Wambach, a melhor marcadora de sempre da seleção feminina, com 184 golos em 255 jogos.
Para a agora Wambach, “parece que há muitos egos na seleção masculina e o maior de todos é de quem está a comandar a equipa”.
Confrontando com estas críticas, o presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos, Sunil Gulati, preferiu ‘contornar’ as palavras da jogadora.
“A Abby [Wambach] nunca teve relutância em dizer o que pensa, mas hoje [quarta-feira] o mais importante é celebrar a sua maravilhosa carreira e o seu grande caráter”, comentou Sunil Gulati.