O ex-presidente da Federação Venezuelana de Futebol Rafael Esquivel pretende ir a julgamento no seu país e evitar a extradição da Suíça para os Estados Unidos, no âmbito do caso de corrupção na FIFA.
“O procurador público pode requerer que Esquivel seja julgado na Venezuela”, explicou o seu advogado, Luis Garcia San Juan, ao jornal El Universal, explicando que o antigo dirigente sempre se opôs à extradição.
Rafael Esquivel é acusado de ter recebido subornos de vários milhões de dólares, por favorecimento na atribuição de contratos de marketing relacionados com a Copa América de futebol.
O dirigente, de 69 anos, foi um dos detidos a 27 de maio, antes das eleições da FIFA, no âmbito de uma investigação liderada pelos Estados Unidos a vários esquemas de corrupção no organismo do futebol mundial.
O antigo presidente da Federação venezuelana e da membro-executivo da Confederação Sul-americana de Futebol (CONMEBOL), que se encontra detido na Suíça, recorreu da ordem de extradição e os seus representantes pedem a sua liberdade por questões de saúde.