Declarações dos treinadores do Estoril-Praia, Fabiano Soares, e do Vitória de Guimarães, Sérgio Conceição, após jogo da 14.ª jornada da Primeira Liga que os minhotos venceram por 1-0.
Fabiano Soares (treinador do Estoril-Praia): “Hoje, só jogou uma equipa na Amoreira. Tivemos ocasiões de ganhar e não conseguimos fazer o golo. Temos esse problema etiquetado, mas circulámos bem a bola. Havia uma equipa ultradefensiva e, infelizmente, não marcámos.
Entrámos com boa dinâmica, criámos ocasiões, mas nem o golo deles foi mérito deles, mas saíram vitoriosos e estão de parabéns.
O Léo Bonatini começou a ‘10’, mas, depois, voltou (para ponta de lança). Contra uma equipa ultradefensiva, ele começou a mover-se, tivemos bola, posse e eles não tiveram nada. Temos de trabalhar, corrigir os erros e temos de recuperar os jogadores importantes.
(Sente o lugar em perigo?) Não. A equipa está a jogar bem, tivemos posse de bola, ocasiões. O problema acho que não é o treinador, é a falta de golo. O treinador dá as bases para criarmos as ocasiões que temos criado, mas o golo vale muito dinheiro. Mas, aceito (criticas), sou comandante.
No futebol já se viu de tudo, até o Mourinho já foi embora (do Chelsea)”.
Sérgio Conceição (treinador do Vitória de Guimarães): “De realçar que o Estoril-Praia ainda não tinha perdido em casa esta temporada, fomos a primeira equipa a ganhar aqui.
Não houve grandes ocasiões de perigo na nossa baliza, porque fomos muito consistentes defensivamente. Era importante estarmos bem no processo defensivo, porque golos, íamos marcar. É verdade que podíamos ter mais bola, podíamos ter segurado o jogo de outra maneira. Fomos buscar estes três prontos hoje, recuperando os que perdemos a semana passada.
A nossa equipa é, talvez, a mais jovem da Europa, em média de idades. A história do Vitória é de que luta pelos melhores lugares e não vamos deixar de pensar jogo a jogo. Não prometemos nada, mas sim ambição trabalho, dedicação e luta.
Jogando em casa, a equipa, pela juventude, é natural que se exponha em demasia. É um processo que vai ser trabalhado, não trabalhamos só o trabalho de campo, mas sim a componente emocional, para jogar da mesma maneira em casa e fora.
O João Afonso estava a chorar quando entrei no balneário, foi expulso injustamente. Quem conhece o João, sabe que ele não contesta nada, qualquer pai gostava de o ter como filho”.
Confira aqui tudo sobre a competição.
Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.