O sul-africano Tokyo Sexwale, um dos candidatos à presidência da FIFA, disse hoje que está na altura de África tomar as rédeas do futebol mundial e cuidar de um jogo atualmente de “coração partido”.
“África tem estado a aquecer o ‘banco’. Agora, chegou a altura. Chegou o tempo da diversidade e é a hora de África”, disse Sexwale na conferência das federações da África Austral (COSAFA), lembrando que, em 111 anos, a FIFA nunca teve um presidente daquele continente.
Para o sul-africano, estas eleições “não são nenhuma corrida, mas a oportunidade de a FIFA mostrar que não é apenas para determinadas pessoas”.
“Está a dar-se um sinal errado quando a presidência pode ser exercida por determinadas pessoas e por outras não. Nove líderes da FIFA era provenientes de apenas uma área do mundo [Europa], lembrou o Tokyo Sewwale.
Sobre o escândalo de corrupção que assola a FIFA atualmente, Sexwale disse que o futebol “está a sangrar, de coração partido” e que a ‘marca’ FIFA “está danificada e tem de ser alterada”.
Às eleições da FIFA, marcadas para 26 de fevereiro, concorrem também o jordano Ali Bin Al Hussein o suíço Gianni Infantino, secretário-geral da UEFA, o francês Jérôme Champagne e Salman bin Ebrahim Al Khalifa, do Kuwait.