A Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) registaram cerca de 3.000 acidentes e 14 mortos nas operações de Natal e Ano Novo, segundo o balanço feito esta quinta-feira pela ministra da Administração Interna.
"A sinistralidade rodoviária está a aumentar. Até ao momento, no cômputo das duas operações de ambas as forças, registamos cerca de 3.000 acidentes e, infelizmente, 14 vítimas mortais. A sinistralidade rodoviária é algo que nos preocupa e temos de tomar medidas", afirmou aos jornalistas a ministra Constança Urbano de Sousa, que de deslocou esta noite à Ponte Vasco da Gama, em Lisboa, para acompanhar a operação "Ano Novo" da GNR.
A governante revelou que está a ser preparada neste momento a aplicação de um novo plano estratégico nacional de segurança rodoviária para 2016/2020, "de forma a tomar medidas na área de sensibilização e fiscalização dos comportamentos de risco". "E sobretudo queremos que este plano também tenha um envolvimento grande das comunidades e da sociedade em geral", explicou a ministra da Administração Interna, enquanto os militares da GNR procediam ao desvio aleatório de viaturas, que circulavam na ponte, para fiscalização.
Depois de ter estado cerca de meia hora junto dos militares da GNR, na área de serviço da Ponte Vasco da Gama, sentido Norte/Sul, Constança Urbano de Sousa seguiu para a Ponte 25 de Abril, para acompanhar a mesma operação da PSP, "Festas Seguras 2015".
A oitava vítima mortal registada pela GNR nas duas operações (de Natal e de ano novo) foi um homem de 37 anos, que morreu hoje na sequência de um despiste na A25, perto do nó do Carvoeiro, em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, sendo esta a primeira morte ocorrida na operação "Ano Novo".
As seis vítimas mortais, registadas pela PSP nos dois períodos, perfazem as 14 mortes nas estradas portuguesas, desde a época de Natal até às 21h00 desta quinta-feira.