O xeque Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, do Bahrain, candidato à presidência da FIFA, negou hoje que tenha feito um acordo para um voto em bloco nas eleições do organismo, como foi acusado por um dos adversários.
No sábado, o príncipe jordano Ali bin al Hussein, denunciou uma possível violação das regras eleitorais, considerando que o acordo entre a Confederação Africana de Futebol (CAF) e a sua congénere asiática, liderada pelo xeque Salman, para a realização de torneios e programas de desenvolvimento técnico pode ser uma forma de combinar um voto em bloco.
“Estou surpreendido com os comentários do meu amigo, que nego completamente e são totalmente imprecisos”, referiu o xeque Salman, em comunicado, no qual lembra que as duas confederações estão em conversações desde maio de 2015, cinco meses antes de avançar com a sua candidatura.
O antigo vice-secretário-geral da FIFA Jérôme Champagne, o secretário-geral da UEFA Gianni Infantino, o empresário sul-africano Tokyo Sexwale, o príncipe jordano Ali bin al Hussein e o presidente da Confederação Asiática, xeque Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, são os candidatos a suceder a Joseph Blatter.
Pela Confederação Africana de Futebol votam 54 federações, mais uma que a UEFA. Pela Ásia votam 46, pela CONCACAF (América do Norte, Central e Caraíbas) 35, Oceânia 11 e América do Sul 10.