O suíço Gianni Infantino prometeu hoje reformas para voltar a dar credibilidade à FIFA, distribuir mais dinheiro pelas federações e aumentar para 40 o número de seleções na fase final do Mundial.
As medidas constam do manifesto eleitoral hoje apresentado pelo suíço, secretário-geral da UEFA e um dos cinco candidatos à presidência da FIFA.
Gianni Infantino propõe a criação de um comité para tomada de decisões fundamentais, um limite máximo de 12 anos em funções para os dirigentes, incluindo o presidente, e defende que as remunerações dos mesmos devem ser públicas.
“No seu conjunto, creio que estas alterações vão devolver à FIFA credibilidade e integridade”, disse Infantino.
O candidato defende ainda que, no futuro, a FIFA deve distribuir 50% das suas receitas pelas federações filiadas.
Ao abrigo desta distribuição, as 209 federações poderão receber cinco milhões de dólares (cerca de 4,6 milhões de euros) e as confederações uma verba a rondar os 40 milhões de dólares (cerca de 36,7 milhões de euros).
Infantino defende o aumento de 32 para 40 seleções na fase final do Mundial e defende um “sistema de rotação claro”, no qual cada continente terá de esperar duas edições para poder albergar o evento de novo.
Além de Gianni Infantino, concorrem às eleições da FIFA, agendadas para 26 de fevereiro, Salman bin Ebrahim Al Khalifa, do Bahrein, o francês Jérôme Champagne, o jordano Ali Bin Al Hussein e o sul-africano Tokyo Sexwale.