O Sporting anunciou hoje, em comunicado, que irá recorrer da decisão da Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da Liga em arquivar processo decorrente das afirmações do seu presidente, Bruno de Carvalho, sobre as ofertas do Benfica a árbitros.
Na mesma nota, a direção dos ‘leões’ insurge-se contra a ‘sentença’ hoje tornada pública: “Não serão estas tomadas de decisão, que prejudicam gravemente o futebol, que irão demover o nosso clube, em todas as instâncias necessárias, para a penalização de quem comete atos como os ora mencionados”.
E relembra que se trata da “oferta de 1120 jantares por época a árbitros, delegados e observadores”, argumentando que é por decisões como a da CII que não é permitida “a modernização, credibilização e dignificação do futebol”, aludindo à “criação de conceitos inexistentes como o de 0dolo sem intenção’”.
A direção do Sporting escreve que “não era expectável outra decisão”, atendendo “ao próprio decurso do inquérito promovido pela Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga, pelas questões colocadas, nomeadamente aos árbitros, e pela condução da inquirição no que diz respeito ao presidente do Sporting Clube de Portugal”, a qual “no momento certo, irá pelo mesmo ser revelada”.
A CII anunciou hoje o arquivamento do processo decorrente das afirmações do presidente do Sporting sobre as ofertas do Benfica a árbitros.
A comissão considerou que as ofertas a que Bruno de Carvalho se referiu como sendo uma forma de influenciar as equipas de arbitragem, e que pelas contas do líder do Sporting poderiam atingir um valor global anual de 250 mil euros, "ingressa no conceito de ofertas de mera cortesia (...) admitida na regulação desportiva".