Declarações de Paulo Fonseca e de Pedro Martins após o jogo Sporting de Braga-Rio Ave (1-0), da da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal de futebol, disputado em Braga.
Paulo Fonseca (treinador do Sporting de Braga): "Não é essa a nossa forma de estar, assim como quisemos ganhar aqui, vamos querer ganhar em Vila do Conde, não mudamos as nossas intenções só porque vamos em vantagem.
Nós é que estamos em vantagem na eliminatória. Ouvi agora que o Rio Ave é que parece estar em vantagem, mas o Braga é que está, foi a única equipa que fez alguma coisa para ganhar e a que venceu o jogo.
Tínhamos três objetivos: vencer, não sofrer golos e proporcionar um bom espetáculo. O terceiro não conseguimos porque não é fácil jogar contra uma equipa que está bem organizada defensivamente, num bloco baixo, e que depois de sofrer um golo não se abriu da forma como acho que seria natural acontecer.
Um dos nossos princípios é que a melhor forma de defender é ter a bola e vamos [a Vila do Conde] com esse princípio: defender tendo a bola e atacar sempre que possível.
[Não vamos mudar] rigorosamente nada, até porque o Rio Ave não vai ser tão defensivo no próximo jogo tendo a obrigatoriedade de ganhar, isso favorece-nos.
Eles tentaram dividir o jogo connosco aqui para o campeonato e ganhámos por cinco [5-1] e, se isso acontecer, tenho a certeza que vamos marcar.
É fácil de perceber [que os adeptos quisessem uma equipa mais ofensiva]. Estamos numa meia-final, uma equipa assume o firme propósito de não perder e a outra de querer vencer. Tivemos dificuldades como teria qualquer outra equipa nestas circunstâncias. O Rio Ave não tem uma oportunidade de golo em todo o jogo e tem apenas um remate, num livre lateral".
Pedro Martins (treinador do Rio Ave): "Tínhamos definido uma estratégia, porque é uma eliminatória a duas mãos, e sabíamos o que pretendíamos. Não é fácil sofrer um golo tão cedo, mas a equipa levantou-se, teve essa capacidade de sofrer naquele momento. Fomos levantando-nos e a segunda parte é bem diferente, bem mais equilibrada do que a primeira, obrigámos o Braga a errar.
O objetivo primário era levar o jogo para Vila do Conde e isso foi conseguido.
Na segunda parte, o Braga não criou uma única oportunidade e era sua responsabilidade porque jogava em casa.
Taticamente fomos perfeitos e lamento que o Bruno Paixão, que é um bom árbitro, tenha errado no penálti sobre o Kayembe, até o [Marcelo] Goiano, vê-se pelas imagens, já reconheceu que fez penálti.
Faltam 90 minutos, ou mais, e tenho a certeza que em nossa casa vamos ter o estádio cheio e ter uma noite de glória porque temos muita ambição de chegar ao Jamor e este grupo de trabalho está muito convicto de que isso vai acontecer.
[Na segunda mão é preciso] fazer golos e ter outros níveis de eficácia. O jogo vai ser diferente, é em nossa casa, e o grupo de trabalho vai saber interpretar isso, até porque vai ser uma estratégia bem diferente do que foi hoje.
A equipa vai ter que ter outra capacidade ofensiva e assumir esses momentos".
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