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A Associação Europeia de Clubes (ECA) revelou hoje que 150 milhões de euros serão destinados aos clubes em função da participação dos jogadores no Euro2016 de futebol, a disputar de 10 de junho a 10 de julho.
Segundo a ECA, os clubes vão receber 50 milhões de euros pela fase de qualificação, mesmo aqueles países que não se apuraram, mais 100 milhões referentes à fase final da competição, em França.
Em 2012, no Europeu coorganizado pela Ucrânia e Polónia, foram 575 os clubes a beneficiarem de um total de 100 milhões de euros.
Também hoje, a ECA, no segundo dia de reuniões da Associação, em Paris, insistiu que um alargamento do Mundial de futebol de 32 para 40 seleções irá colocar “um fardo muito pesado” nos clubes e “infligirá uma sobrecarga física nos jogadores”.
“O fardo para os jogadores está a chegar a um ponto excessivo”, sublinhou o vice-presidente da ECA, Umberto Gandini, diretor do AC Milan, acrescentando que o suíço Gianni Infantino, candidato à presidência da FIFA, defende esse alargamento.
O dirigente da ECA disse existir um entendimento para um novo calendário internacional até 2022, mas que será “dececionante” se tentar promover desde já alterações.
“Desejamos a Gianni [Infantino] o melhor, ele merece o melhor e a FIFA merece o melhor. Entendemos que tem que atrair votos de todas as partes do mundo, mas neste ponto não podemos estar ao lado dele”, defendeu.
Em todo o caso, o organismo adiantou ter um bom relacionamento com o candidato ítalo-suíço, desde o tempo em que trabalhou com ele na UEFA, e que anseia por trabalhar com Infantino ou com quem venha a ser eleito.
“Como sabem, não votamos em ninguém, não sei qual será o futuro, e, no contexto, não podemos apoiar ninguém”, explicou Umberto Gandini, dizendo, no entanto, que a ECA “encara a sua candidatura [a de Infantino] com simpatia”.
A Associação, fundada em 2008, conta com 2.220 clubes membros, de 53 federações.
