Um juiz de Nova Iorque recusou hoje o pedido de libertação sob fiança de Eduardo Li, antigo presidente da Federação de Futebol da Costa Rica e único acusado no caso de corrupção da FIFA ainda detido Estados Unidos.
Robert Levy, juiz dos tribunais federais de Brooklyn, considerou insuficiente o pedido da defesa, que aceitava uma fiança de 5 milhões de dólares (4,45 milhões de euros), dos quais 300 mil em dinheiro vivo (267 mil euros).
O juiz convocou nova audiência para 23 de fevereiro, dia em que a defesa deverá apresentar garantias adicionais.
O procurador federal opôs-se à proposta da defesa, exigindo uma fiança de 10 a 15 milhões de dólares, com 5 a 7,5 milhões em dinheiro vivo ou com garantias de propriedades nos Estados Unidos.
Li, 57 anos, foi detido em Zurique a 27 de maio de 2015, quando se tornou público o escândalo de corrupção na FIFA. Foi extraditado para os Estados Unidos a 18 de dezembro e tem-se declarado inocente das 19 acusações que enfrenta, entre as quais associação criminosa, fraude e branqueamento de dinheiro.
Após a libertação na semana passada do hondurenho Alfredo Hawit, presidente suspenso da Confederação de Futebol da América do Nore, Central e Caraíbas (Concacaf), Li é o único dos acusados que foram extraditados para os Estados Unidos ainda em prisão.