O tribunal constitucional da Guatemala aceitou na quarta-feira a renúncia do magistrado Héctor Trujillo, acusado de, enquanto membro da federação de futebol do país, estar envolvido no escândalo de corrupção na FIFA.
Trujillo foi detido nos Estados Unidos, a 04 de dezembro do ano passado, quando viajava num cruzeiro com a família, tendo sido libertado, dias depois, sob uma fiança de quatro milhões de dólares (3,7 milhões de euros).
O magistrado Héctor Trujillo, que desempenhou o cargo de secretário-geral da federação de futebol da Guatemala, integra uma lista de 16 novos acusados no âmbito do escândalo de corrupção que tem abalado a FIFA, divulgada no início de dezembro pelo Departamento de Justiça norte-americano.
De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Trujillo e Brayan Jimenez, ex-presidente da Federação de Futebol da Guatemala, terão recebido subornos “de seis dígitos” pelos contratos de televisão relativos às partidas de qualificação para o Mundial de 2018.
Em fevereiro de 2014, Jiménez e Trujillo negociaram com a mesma empresa, a Media World, um novo acordo de direitos televisivos para a transmissão dos jogos de classificação para o mundial do Qatar de 2022, pelo qual terão recebido cada um 200 mil dólares.