Declarações de Jorge Simão, treinador do Paços de Ferreira, após o jogo frente ao Benfica (1-3), da 23.ª jornada da Primeira Liga.
“O facto de o Rui Vitória ter dito que era penálti (no lance do Jonas), nem vou comentar. É o lance que decide o jogo, pois irmos para o intervalo com 1-1 era um cenário completamente diferente.
Apetecia-me, mas não adianta abrir a alma, pois saímos daqui na mesma com zero pontos. Digo só que o Benfica não necessitava deste tipo de lances para resolver o jogo, seria mais limpo se tivesse sido resolvido pelo empenho e qualidade dos jogadores. Não foi.
Em relação ao jogo, saio satisfeito com aquilo que foi o nosso desempenho, face às lesões, indisponíveis e castigos. Quero salientar em particular o Bruno Santos, que só tinha feito um jogo a central na sua carreira, no Brasil, e fez um jogo absolutamente fantástico, além do Rodrigo António, que ficou condicionado por uma lesão no ombro no início e fez um jogo em esforço. É isto que é preciso valorizar e isto é que é uma equipa.
Se fossem os únicos jogos feitos na época (o Paços ainda não ganhou na segunda volta), teríamos de olhar (para estes seis jogos) com outros olhos, mas não podemos dissociar estes resultados com o que temos vindo a fazer, e estamos cheios de coragem para perseguir o objetivo (pontual dos 48 pontos).
Volto a dizer que o lance que decidiu o jogo resulta de uma grande penalidade à beira do intervalo que não existe. Não são conjeturas. São factos. Mesmo com estes fatores (de arbitragem), o resultado não se adequa. Talvez o empate ou, então, mais um golo da nossa parte”.
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