Declarações do treinador do FC Porto após a vitória por 3-2, frente ao Moreirense, da 23.ª jornada da Primeira Liga.
“Tivemos uma enorme capacidade de resistência, suportámos o stress e a pressão de ter vencer, depois de termos estado, por nossa responsabilidade, a perder por 2-0.
Acho que tivemos alguns erros defensivos, não fomos o que queremos ser, mas criámos caudal ofensivo e oportunidades suficientes para, ainda na primeira parte, termos recuperado, algo que aconteceu no segundo tempo, depois de tantas oportunidades flagrantes que criámos.
O resultado é justo e podia ter ainda mais diferença, porque a minha equipa soube, num contexto adverso, e sem desestabilização, manter o nosso processo e fazer o 3-2, contra uma equipa que nos criou dificuldades.
Por isso, digo que o resultado é justo e podia, até, ter mais um golo de diferença.
Não entrámos mal no jogo, mas sofremos um golo num momento em que estávamos desequilibrados. Temos de melhorar algumas coisas, mas, depois de arriscar um pouco mais, é normal que conseguíssemos mais espaços e situações consecutivas de golo. Na segunda aparte, fomos mais fortes.
(Sobre o lance do penálti, que deu o 2-1) A mim, parece-me, mas não vou discutir, até porque há outros lances que não foram marcados.
Preferia não ter sofrido tantos golos, para depois não termos de procurar a reviravolta, com custos para equipa. Ainda assim, qualquer ‘remontada’ dá confiança ao grupo e dou os parabéns aos adeptos na forma como tiveram paciência.
Já lhes pedi que guardassem até ao final os momentos que podem perturbar a equipa, até porque temos jogadores muitos jovens, que merecem envolvimento positivo e carinhos, e hoje os adeptos estiveram connosco e todos saímos satisfeitos
No próximo jogo (frente ao Borussia de Dortmund, para a Liga Europa( queria que o estádio estivesse cheio, porque sabemos que será uma missão difícil, mas possível.
(Sobre titularidade de Suk) Tenho muita confiança nos nossos avançados. O Aboubakar não jogou porque tivemos de gerir o grupo e Suk tem-me dado confiança, assim como os outros. Entrou bem e mostrou que está mais adaptado à equipa.
(Sobre o aspeto emocional da equipa) Todos os fatores são determinantes para o sucesso da equipa. É importante o aspeto emocional, assim como estratégico, e nem sempre temos tido muito tempo para o trabalhar. O treino é essencial e quando não podemos treinar o suficiente, e com a intensidade que queremos, há um défice, que tem sido colmatado pela vontade e qualidade dos nossos jogadores”.
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