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A FIFA confirmou que 207 das 209 federações filiadas estão aptas a votar hoje das eleições para eleger o sucessor de Joseph Blatter na presidência do organismo, ficando de fora Kuwait e Indonésia, ambas suspensas.
A ausência destas foi anunciada no arraque do congresso eleitoral, em Zurique, por Markus Kattner, secretário-geral interino do organismo máximo do futebol, que enfrenta há meses um escândalo de corrupção.
O xeque do Bahrein Salman bin Ebrahim al-Khalifa, atual presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC), poderá ser o prejudicado com o impedimento que recai sobre aquelas duas federações, ambos membros deste organismo.
Salman bin Ebrahim al-Khalifa e o ítalo-suíço Gianni Infantino, secretário-geral da UEFA, surgem como principais favoritos à sucessão de Blatter, que anunciou a demissão a 02 de junho de 2015, quatro dias após ter sido reeleito para um quinto mandato consecutivo.
Os três outros pretendentes à presidência da FIFA, o príncipe jordano Ali bin al Hussein, o sul-africano Tokyo Sexwale e o francês Jérôme Champagne, aparecem muito atrás nas intenções de voto.
Pelo caminho ficou a candidatura do francês Michel Platini, que numa fase inicial se perfilava como o ‘sucessor natural’ de Blatter, mas que também acabou suspenso por seis anos pela Comissão de Ética, na sequência do caso do recebimento de 1,8 milhões de euros do presidente demissionário da FIFA.
