O recém-eleito presidente da FIFA, Gianni Infantino, disse hoje pretender “restaurar a imagem e o respeito” pela instituição máxima do futebol mundial, assegurando que os “momentos tristes e de crise” terminaram.
“Vamos restaurar a imagem da FIFA e o respeito pela FIFA e todos nos aplaudirão”, disse o ainda secretário-geral da UEFA, numa intervenção perante o Congresso extraordinário da instituição, que o elegeu para suceder a Joseph Blatter na liderança.
O atual momento da instituição não podia ser esquecido: "Atravessámos momentos tristes, momentos de crise, mas esses tempos terminaram. Graças a todos, vamos trabalhar juntos. A FIFA deu hoje um grande sinal de democracia. Quero trabalhar com todos para criar uma nova era na FIFA, com o futebol no centro.”
Aludindo ao périplo que realizou para promover a sua candidatura e à possibilidade que teve de “conhecer gente fantástica e que ama o futebol”, Infantino lançou um desafio: “Vamos trabalhar juntos, precisamos do respeito do mundo inteiro e de nos concentrarmos novamente neste magnífico jogo.”
Perante o Congresso extraordinário da FIFA, Gianni Infantino afirmou o objetivo de “trabalhar por todo o mundo” para que o futebol volte a ser “o centro” no “novo período” que hoje se abre.
O ítalo-suíço Gianni Infantino foi hoje eleito presidente da FIFA, organismo que tutela o futebol mundial, ao vencer as eleições à segunda volta, sucedendo ao suíço Joseph Blatter.
O secretário-geral da UEFA recebeu, na segunda volta, 115 votos, ficando à frente do xeque Salman bin Ebrahim al-Khalifa (88) e do príncipe jordano Ali bin al Hussein (quatro), enquanto o francês Jérôme Champagne não recolheu qualquer voto. Antes, já o sul-africano Tokyo Sexwale tinha desistido.
Infantino é o nono presidente da história da FIFA, sucedendo a Blatter, que, após 17 anos no cargo, deixou a liderança na sequência de um escândalo de corrupção, acabando mesmo por ser suspenso por seis anos.