Declarações do treinador do União da Madeira, após a derrota frente ao Benfica por 2-0, em jogo da 24.ª jornada da Primeira Liga, disputado hoje no Estádio da Luz.
"O Benfica, nestes últimos meses, é uma equipa demolidora, tem tido goleadas fora e em casa, queríamos retardar ao máximo o golo e tentar numa saída rápida um golo.
Quando sofremos o primeiro golo e parecia ser catastrófico, para nós serviu também de forma positiva, a equipa não perdeu a sua parte emocional, não se deixou afetar. No Benfica é muito difícil de anular o seu jogo anterior, é o trabalho do Rui Vitória alicerçado ao que vem de trás.
Este foi um ambiente que os jogadores conheceram pela primeira vez, o nosso guarda-redes e a defesa estiveram em bom plano. O Benfica marca em dois lances de bola parada, que no início estão controlados por nós. A equipa dignificou o que tem feito.
Isto é outro campeonato, não era fácil pontuar, ninguém o tem feito cá. Demos um passo positivo, foi um bom teste para aquilo que se avizinha, pois ainda não jogámos nem no Dragão nem em Alvalade. O grande objetivo que o União tem que é a manutenção.
Como profissional e adepto do futebol, foi pena (o jogo não ter sido realizado no domingo). Não dominamos questões atmosféricas, o Benfica foi um justo vencedor. O facto de termos estado sete horas no aeroporto não afetou a equipa, não é desculpa e não teve influência na nossa prestação.
(Sobre Lindelof, Gonçalo Guedes, Renato Sanches e Nelson Semedo) É uma enorme satisfação e felicidade de os ter conhecido ainda em juniores. Tenho uma pequenina quota-parte de responsabilidade, mas é um trabalho da academia do Benfica, mas é sempre bom ter o reconhecimento dos jogadores. Na Madeira o Renato Sanches ofereceu-me a camisola, hoje foi o Lindelof. Sinto-me satisfeito por eles terem evoluído e estarem neste patamar".
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