Dois golos a estrear o nigeriano Chidozie e o maliano Marega no papel de marcadores serviram para o FC Porto confirmar o apuramento para a final da Taça de Portugal de futebol, hoje, frente ao Gil Vicente.
Diante de uma das mais fracas assistências de sempre no Estádio do Dragão (4.863 espetadores), o conjunto em modo de poupança montado por José Peseiro dispôs de várias oportunidades para alcançar um desfecho mais dilatado, mas só não o conseguiu por alguma ineficiência dos seus atacantes.
A vantagem de três golos no jogo da primeira mão e a luta pelo título no campeonato nacional, assim como algumas lesões justificaram a titularidade de jogadores menos utilizados, como Victor Garcia (equipa B) e Sérgio Oliveira, assim como a utilização do mexicano Layún adaptado ao centro da defesa.
Nandinho, por sua vez, operou uma dezena de alterações no ‘onze’ de Barcelos, mantendo apenas o ‘capitão’ Peks de início, por comparação com a partida de sábado, para a II Liga (empate a uma bola no terreno do Oriental).
A primeira parte foi uma espécie de passeio para os portistas, que marcaram cedo (11 minutos), pelo defeca central nigeriano Chidozie, de 19 anos.
Os gilistas apenas fizeram um remate à baliza, digno desse estatuto, aos 21 minutos, por Platiny, que Helton segurou sem grande dificuldade.
Um golo anulado ao avançado maliano Marega e um remate ao poste de camaronês Aboubakar, quase no intervalo, resumem os restantes acontecimentos do primeiro tempo, que registou ainda primeira alteração na equipa dos ‘dragões’, com o espanhol Bueno a render o brasileiro Evandro (42), que saiu com queixas físicas.
Nandinho ‘mexeu’ ao intervalo, trocando Toro e Peks por Sandro e João Pedro, mas o pendor ofensivo dos anfitriões manteve-se e Bueno quase aumentou a vantagem, pouco depois do reatar e assistido por Aboubakar, mas chutou para as ‘nuvens’ com a baliza deserta.
O espanhol repetiu a ‘proeza’ pouco depois, a cruzamento de José Angel, já dentro da pequena área e com o jovem Ivan, de 19 anos, de novo ‘traído’ pela incapacidade dos seus colegas em impedir que a bola se aproximasse das redes à sua guarda.
Já com André André em campo, por troca com Varela, pertenceu ao gilista Yartey a melhor ocasião de golo (65), mas o atacante ganês, depois de ter tirado da frente dois defesas, rematou por cima da baliza de Helton.
Mas Marega (80), assistido por Aboubakar, acabou com a ténue esperança dos gilistas em conseguir um desfecho positivo. Nos descontos, o camaronês ainda cabeceou à trave.
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