Michel Platini, que foi suspenso por seis anos, continuará como presidente da UEFA até que o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) tome uma decisão em relação ao recurso apresentado pelo francês.
“O Comité Executivo da UEFA confirmou a decisão tomada em janeiro, de que não programará uma eleição para a presidência enquanto não existir uma decisãoi do TAS em relação ao recurso de Michel Platini”, indicou o organismo, em comunicado.
O Tribunal Arbitral do Desporto, a mais alta instância jurídica na esfera desportivo, revelou na quarta-feira que tomará uma decisão antes do início do Euro2016 de futebol, que decorrerá de 10 de junho a 10 de julho, em França.
Ainda na quarta-feira, Platini tinha apresentado recurso da suspensão de seis anos de toda a atividade no futebol.
O dirigente francês, presidente da UEFA desde 2007, está suspenso por ter recebido ilegalmente 1,8 milhões de euros de Joseph Blatter, antigo líder da FIFA, em 2011, por alegado trabalho de consultadoria realizado em 2002.
“No recurso ao TAS, Michel Platini pretende anular as decisões dos comités de Ética e Recurso da FIFA que o tornam inelegível para qualquer atividade relacionada com o futebol, no plano nacional e internacional, por seis anos”, disse o TAS.
Depois de ter sido suspenso por oito anos pelo Comité de Ética, Platini recorreu para o Comité de Recurso da FIFA, que acabou por reduzir a pena para seis anos.
Logo depois de ter sido conhecida a decisão da instância de recurso, Platini anunciou que iria recorrer para o TAS.
No seu recurso, o francês, de 60 anos, pedia também que a decisão seja tomada antes da realização do Euro2016 de futebol, em França.