O novo presidente da FIFA, o ítalo-suíço Gianni Infantino, disse que os líderes do futebol deveriam parecer-se “mais com os adeptos e menos com os políticos”, considerando que isso melhoraria este desporto.
Em entrevista ao sítio oficial da FIFA, Infantino, que sucedeu a Blatter nas eleições realizadas na última semana, lembrou o tempo em que ia ao futebol “de calções e com a camisola mais velha” e que agora tem que ir “de fato e gravata”.
O dirigente, antigo secretário-geral da UEFA, pediu aos adeptos confiança no seu trabalho, dizendo que também é um amante do futebol: “sei o que significa seguir uma equipa por todos os campos, fi-lo muitas vezes”.
Infantino considera que os adeptos e jogadores têm sido esquecidos e disse contar com eles na tomada de decisões, no desenvolvimento do futebol e em atividades de caráter social.
“Temos visto que os antigos futebolistas gostam de participar em atividades da FIFA. Gostam de devolver ao futebol o muito que lhes deu, temos que ser capazes de integrá-los e uma das minhas prioridades é criar uma equipa de lendas do futebol”, revelou.
Outro desafio é também o do investimento adaptado a necessidades específicas de cada país, explicando que as exigências do Butão, de Madagáscar, da Suíça ou do Paraguai são muito diferentes.
O ítalo-suíço insistiu igualmente nas ideias de considerar o apoio tecnológico e de ampliar o Mundial a 40 países.