Declarações dos treinadores do União da Madeira e Belenenses no final do encontro da 25.ª jornada da Primeira Liga.
Luís Norton de Matos (treinador do União da Madeira): "Começámos o jogo logo com uma bola à trave. Depois, a lesão do Élio foi um contratempo, pois obrigou-nos a mexer na equipa, o que nos condicionou um pouco. Tínhamos um plano bem elaborado para este jogo.
Na segunda parte tivemos um golo anulado, que é limpo, tal como tinha acontecido com o Moreirense. Depois fizemos duas ou três jogadas de muito bom nível técnico, que dariam golos muito bons do ponto de vista estético e coletivo. Mas o que acontece é que não os marcámos, que prova um pouco a nossa inoperância. As oportunidades surgem, mas os golos não aparecem e isso penaliza muito a nossa prestação.
A FIFA aprovou o vídeo-árbitro e é importante para que haja veracidade. Quem vive disto é analisado pelo rendimento e pela frieza dos números e não pela qualidade das exibições.
Ficamos com um amargo de boca, quando sentimos no final, que uma decisão imparcial, permitisse um outro resultado. Apesar de tudo, tenho que dar os parabéns aos jogadores, que cumpriram muito bem o plano de jogo. Pensava agora ter mais pontos. Eu e os jogadores estamos tranquilos, pois temos a consciência que iremos atingir os objetivos e o patamar da felicidade".
Júlio Velázquez (treinador do Belenenses): "Fiquei muito contente pela atitude dos meus jogadores. Estou muito orgulhoso pelo trabalho efetuado pela equipa. Foi uma partida muito equilibrada, sobretudo na primeira parte. A primeira parte foi para nós um processo de adaptação às circunstâncias, pois é sempre difícil jogar na ilha.
Na segunda parte estivemos melhor. Fizemos melhor as coisas, com e sem bola. Estivemos mais tempo no campo rival e estivemos muito compactos em todos os momentos. Criámos situações muito claras de perigo, suficientes para ganhar a partida. Não sofremos golos e pontuámos fora de casa, o que é sempre positivo.
Estou satisfeito e orgulhoso dos jogadores. Penso que merecíamos a vitória, pelas situações que criámos. O guarda-redes do União foi obrigado a muito trabalho, porque chegámos muitas vezes a zonas de finalização. Trabalhámos muito, de forma coletiva, na procura na vitória, sobretudo na segunda parte. Temos respeito pelos nossos adversários, mas não temos medo de ninguém. É sempre complicado pontuar, acima de tudo fora de casa. Os jogadores estiveram muito bem".
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