O defesa Fábio Cardoso considerou hoje que o jejum de vitórias do Paços de Ferreira "não é preocupante", argumentando que tem faltado sorte à equipa que atempadamente cumpriu o objetivo da permanência na I Liga de futebol.
"O Paços está tranquilo, estamos confiantes, como até aqui. Se não questionámos o processo quando ganhámos, também não o fazemos agora", disse Fábio Cardoso à agência Lusa.
Apesar de a equipa não ganhar há 10 jogos consecutivos, oito deles para a I Liga, desde a vitória por 2-1, a 11 de janeiro, na receção ao Vitória de Setúbal, o central cedido pelo Benfica reitera que, "a situação não é preocupante" e defendeu que "as exibições têm sido boas".
"Os resultados não têm sido o que queremos, mas o processo está bem feito e, por isso, estamos tranquilos e confiantes. Não nos podemos esquecer de que o objetivo principal da permanência está conseguido e agora estamos focados em dar a volta à situação já no próximo jogo", sublinhou.
O camisola 6 do Paços de Ferreira justificou a ausência de vitórias com "algum azar e alguns erros menos habituais", juntando ainda aos argumentos "as muitas lesões que têm afetado o plantel".
Fábio repetiu ainda o argumento do técnico Jorge Simão sobre uma alegada fatura que a equipa estará a pagar pelo sucesso alcançado na primeira volta.
"Olhando para o percurso todo, penso que ninguém diria nada se não tivéssemos feito uma primeira volta tão boa e não nos tivéssemos colocado o objetivo dos 48 pontos. Mas, também, não nos podem apontar nada, porque garantimos a permanência de forma excecional ainda na primeira volta", afirmou.
Fábio Cardoso reiterou que "o grupo continua focado nos 48 pontos" e que, para isso, o Paços tem 27 pontos para fazer 16, prometendo, em nome da equipa, "fazer tudo para alcançar esse objetivo".
O defesa, 10.º jogador do plantel mais utilizado na I Liga por Jorge Simão, apontou baterias ao jogo de domingo em Guimarães, desvalorizando a vantagem histórica do Paços nos confrontos diante da formação vimaranense.
Para o futebolista, de 21 anos, "só a tradição não chega" para vencer "uma boa equipa", que, em sua opinião, "se caracteriza pela qualidade, garra e intensidade" dos seus jogadores, o que "irá obrigar o Paços a dar o melhor".