O selecionador português de futebol, Fernando Santos, lamentou hoje a morte do Johan Cruyff, considerando que o antigo jogador holandês era um "génio" e que "passeou classe" nos relvados durante duas décadas.
"É um sentimento de perda por alguém que nos habituou a passear classe nos relvados, alguma das vezes com tristeza para as nossas equipas naquela altura. É um génio que nos abandona e, quando um génio nos abandona, fica sempre uma sensação de vazio", afirmou Fernando Santos.
O técnico português, de 61 anos, falava em Lisboa na conferência de imprensa de antevisão do particular de sexta-feira com a Bulgária, a disputar em Leiria.
O antigo médio ofensivo holandês morreu hoje, aos 68 anos, vítima de cancro nos pulmões.
A morte do ex-futebolista - que se notabilizou na seleção da Holanda e, ao nível dos clubes, no Ajax e no FC Barcelona nos anos 60, 70 e início dos anos 80 - foi confirmada hoje pela sua família.
"No dia 24 de março de 2016, Johan Cruyff (68) faleceu em Barcelona, rodeado da sua família e depois de uma dura luta contra o cancro. Pedimos, com grande tristeza, que seja respeitada a privacidade da família durante este momento de luto", indica a nota divulgada na conta de Twitter do antigo jogador.
Nascido em Amesterdão a 25 de abril de 1947, Cruyff revolucionou o futebol moderno: primeiro como futebolista, especialmente na seleção holandesa (apelidada no seu tempo de 'Laranja Mecânica') e nos clubes que marcaram a sua carreira, o Ajax e o FC Barcelona.
Como treinador, desenvolveu o estilo de futebol ofensivo que caracterizou o clube catalão durante vários anos.