O antigo presidente das Honduras, Rafael Callejas, assumiu-se hoje como culpado face às acusações de conspiração para prática de extorsão e fraude económica relacionada com o escândalo de corrupção da FIFA.
O dirigente de 72 anos, que tem estado sob fiança nos Estados Unidos desde que deixou Honduras no final do ano passado para enfrentar a justiça, conhecerá a sentença a 05 de agosto.
As duas acusações correspondem a uma pena máxima de 20 anos de prisão.
"Culpado", disse Callejas em resposta a uma interpelação do juiz Robert Levy, de um tribunal federal norte-americano em Brooklyn, falando pausadamente em inglês fluente, com sotaque norte-americano, vestido com um fato escuro.
Callejas, que serviu como presidente de Honduras entre 1990 e 1994 e foi presidente da federação de futebol do país até agosto de 2015, enfrentava oito acusações norte-americanas de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro na sequência das investigações das autoridades norte-americanas.
O ex-presidente hondurenho concordou, no âmbito do apelo feito pelo juiz, em pagar 650 mil dólares (580 mil euros), dos quais 180 mil (160 mil euros) a serem pagos dentro de uma semana e o restante no prazo de doze meses.