Crónica: Estoril vence Paços de Ferreira e ‘candidata-se’ à Europa

Um golo do ‘capitão' Diogo Amado (que seria expulso na parte final), aos 35 minutos, revelou-se suficiente para as intenções do conjunto da Linha, que, nas últimas cinco rondas, só não venceu o encontro diante do Sporting, e assim subiu provisoriamente ao sexto lugar, em igualdade com o Rio Ave (39 pontos).

Por seu lado, o Paços de Ferreira, que também terminou reduzido a 10 elementos, por expulsão de Edu Pinheiro, vai ‘fraquejando' neste duelo europeu, uma vez que apenas venceu um dos últimos 11 jogos na prova e perdeu a possibilidade de ultrapassar o adversário de hoje.

Os estorilistas entraram decididos na partida e, ainda antes dos cinco minutos, estiveram perto de inaugurar o marcador, mas Léo Bonatini fez o mais difícil e falhou de forma incrível um golo quase certo, na sequência de um canto.

Ainda assim, as ‘promessas' iniciais ficaram-se por aí mesmo, já que, durante largo período, nenhuma das equipas conseguiu criar perigo, exceção feita a alguns pontapés de canto favoráveis à formação da Linha, que causaram ‘calafrios' ao conjunto visitante.

De resto, o Paços de Ferreira nunca incomodou a defensiva da casa no primeiro tempo e, à passagem da meia hora, viu Léo Bonatini testar a atenção de Rafael Defendi

Contudo, pouco depois, o guardião visitante ficou mal na ‘fotografia', deixando escapar um livre ‘traiçoeiro' de Mattheus e permitindo a recarga vitoriosa de Diogo Amado, que, assim, abriu o marcador para os ‘canarinhos'.

Nos instantes iniciais da etapa complementar, Defendi voltou a evidenciar-se, desta vez pela positiva, ao anular uma investida de Mendy, que seguia isolado, sendo que, mais tarde, seria a vez do lateral pacense Paulo Henrique evitar que o Estoril dilatasse a vantagem, opondo-se com bravura a um remate de Mattheus, já dentro da área.

A entrada de Cícero trouxe maior agressividade ofensiva aos ‘castores', embora sem resultados práticos, nem mesmo quando, a 10 minutos do final, Diogo Amado viu o segundo cartão amarelo, deixando o Estoril com menos um elemento.

Quando se esperava uma reação mais assertiva do Paços de Ferreira na fase decisiva, Edu Pinheiro também recebeu ordem de expulsão, terminando ali quaisquer hipóteses de resposta que o Paços ainda aspirasse.