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Torneio Dubai: Benfica vence Bayern nos penaltis e vai à final

O guarda-redes Moretto colocou hoje o Benfica na final do Torneio do Dubai em futebol, quarta-feira frente à Lázio de Roma, com duas defesas decisivas no desempate nas grandes penalidades frente ao Bayern Munique (4-3).

Torneio Dubai: Benfica vence Bayern nos penaltis e vai à final
Futebol 365

O nulo (0-0) registado no final dos 90 minutos traduziu na perfeição a pobreza do espectáculo entre dois ''colossos'' europeus, que estiveram longe seduzir os espectadores e mostrar o porquê do enorme prestígio mundial que ambos detêm: na outra partida, a Lázio venceu o Marselha por 3-1 e vai defrontar as ''águias''.

Luisão, Mantorras, Karagounis e Marco Ferreira apontaram as grandes penalidades ''encarnadas'' (Beto permitiu a defesa de Oliver Kahn), enquanto Van Bommel e Pizarro não conseguiram desfeitear Moretto, apenas batido por Salihamidzic, Lúcio e Podolski.

Após um voo de oito horas e menos de um dia depois de chegar aos Emirados Árabes Unidos, onde vai disputar dois desafios no curto espaço de três dias, o Benfica (tal como o seu opositor, na pausa de Inverno do campeonato alemão) não revelou ritmo de jogo, parecendo mais apostado em ir gerindo o desafio e resolvê-lo na ''sorte'' das grandes penalidades, como veio a acontecer.

O encontro até parecia que ia ser animado quando Van Bommel (oito minutos) disparou de fora da área e acertou na trave, com a bola a sair por cima, mas este lance não espevitou qualquer dos intervenientes.

O Bayern controlava, mas não actuava de forma incisiva, pelo que o Benfica, que parecia mais preocupado em gerir o esforço, aguentava sem problemas as suas investidas e contava com a velocidade e irreverência de Manu para tentar surpreender no contra-ataque.

Aos remates de longa distância - sempre a errar o alvo - dos bávaros, respondeu o Benfica com a melhor oportunidade do desafio:

Nuno Gomes (em cima do intervalo) lançou Simão, que ganhou no corpo a corpo a Van Buyten e atirou cruzado, mas rente ao poste esquerdo da baliza de Oliver Kahn.

Com as sucessivas substituições mútuas o jogo não ganhou qualidade na etapa complementar e os antagonistas arrastaram-se em campo até ao fim, sem capacidade de ''explosão'' individual ou colectiva, pelo que não criaram qualquer verdadeira ocasião de golo.

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