Fabiano Soares pede voo tranquilo para terminar com «maldição» na Choupana

"Trabalhámos para fazer um bom jogo lá, diante de uma equipa complicada que, no seu campo, é muito mais forte. Desde que estou aqui, há cinco anos, o Estoril nunca ganhou lá, é um jogo complicado, um campo maldito. Vamos ver se acabamos com essa maldição", afirmou o treinador, em conferência de imprensa.

O treinador do Estoril-Praia considerou que a derrota do Nacional na última jornada frente ao Marítimo vai mexer com os jogadores da formação de Manuel Machado.

"[Um dérbi] É um jogo duro de se perder, eles vão querer dar a cara, reverter isso e demonstrar aos sócios que foi um acidente, eles são muito fortes e os dérbis mexem muito com a moral", realçou.

Fabiano, que vincou por diversas vezes que o Nacional tem qualidade, mostrou-se conhecedor do jogo dos madeirenses mas não revelou a estratégia.

"O Nacional é uma equipa que sabemos como joga, sabemos que tem um ponto débil tal como deve conhecer o nosso. Têm feito uma boa temporada, vinham de quatro vitórias e infelizmente perderam, em casa são muito fortes e são uma equipa muito bem treinada", afirmou.

Fabiano Soares que lamentou as ausências de Babanco e Diogo Amado, por problemas físicos e por castigo, respetivamente, e deixou um pedido ‘no ar', depois de em fevereiro os estorilistas terem ficado retidos na Madeira devido ao mau tempo, após um jogo com o União.

"Esperar que tenhamos um voo sem emoção e um voo tranquilo, pois há dois meses foi complicado", concluiu.

O Estoril-Praia, sétimo classificado com 39 pontos, desloca-se à Madeira para às 16:00 de domingo defrontar o Nacional, décimo com 34, num encontro que será dirigido por Bruno Esteves, da associação de Setúbal.