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Apito Dourado: Soares Franco quer responsáveis castigados

O presidente do Sporting, Filipe Soares Franco, afirmou hoje que pretende ver condenados aqueles que foram considerados culpados no processo ''Apito Dourado'', que investiga corrupção no futebol português.

Apito Dourado: Soares Franco quer responsáveis castigados
Futebol 365

''Queremos que se tirem as conclusões devidas, as ilações óbvias das conclusões devidas e que se aja em conformidade'', disse Soares Franco à TSF, sublinhando que estava a falar ''obviamente'' em condenações.

Soares Francos mostrou-se satisfeito pelo facto de a procuradora Maria José Morgado, encarregue da investigação, ter dito ao semanário Expresso que pretende concluir o processo sobre irregularidades nas classificações dos árbitros nos próximos três ou quatro meses.

''Para o Sporting, o bom sinal é que o assunto tenha fim'', frisou o dirigente ''leonino'', realçando o facto de o Sporting não nunca ter sido referido no processo. ''E Estou seguro de que não aparecera'', acrescentou, enaltecendo o ''comportamento exemplar'' dos dirigentes do clube.

O processo ''Apito Dourado'' teve início com a operação policial com o mesmo nome realizada em 20 de Abril de 2004, que resultou na detenção de 16 pessoas, entre árbitros e dirigentes do futebol, por suspeitas de corrupção desportiva, inicialmente centradas no Gondomar SC, clube da Liga de Honra.

Ao longo do processo foram constituídos 27 arguidos, incluindo o então presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e ainda presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Valentim Loureiro, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e o ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol Pinto de Sousa.

Acusado de 47 crimes, o principal arguido é José Luís Oliveira, que à data dos alegados factos (2001/2004) desempenhava os cargos de vice-presidente da Câmara Municipal de Gondomar e de presidente da Comissão Administrativa do Gondomar SC.

O processo ''Apito Dourado'', que incluiu investigações a alegados casos de corrupção e tráfico de influências entre o futebol profissional português e as autarquias, foi investigado durante quase dois anos e teve o despacho de acusação em 08 de Fevereiro deste ano.

A instrução do processo, pedida por 16 dos 27 arguidos, começou em 12 de Dezembro de 2006 e vai agora confirmar ou anular a acusação.

LUSA

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