A Comissão de Recurso da FIFA reduziu de sete para três anos a suspensão imposta ao chileno Harold Mayne-Nicholls, presidente da comissão que avaliou as candidaturas à organização dos Mundiais de futebol de 2018 e 2022.
O ex-presidente da Federação Chilena de Futebol foi considerado culpado de ter violado várias normas do código de ética da FIFA, mas recorreu da pena imposta em julho de 2015 pelo Comité de Ética do organismo regulador do futebol mundial, alegando falta de proporcionalidade da sanção.
A Comissão de Recurso da FIFA, que rejeitou o recurso do ex-presidente da Federação Nepalesa de Futebol, Ganesh Thapa, condenado a 10 anos de suspensão por atos de corrupção, considerou que a pena aplicada a Mayne-Nicholls “não foi proporcional aos atos cometidos”.
Na qualidade de presidente da comissão que avaliou as candidaturas à organização das próximas duas edições do Campeonato do Mundo, o dirigente chileno foi o autor do documento que deu pior nota ao Qatar, país que acabou por ser escolhido para acolher o torneio em 2022.
O Qatar foi escolhido para ser o anfitrião Mundial de 2022, após quatro votações. Depois das sucessivas eliminações da Austrália, Japão e Coreia do Sul, o Qatar venceu, finalmente, a candidatura dos Estados Unidos, por 14 votos contra oito.