João Pinto: Soares Franco saí em silêncio da DCICCEF

''Não esclareço absolutamente nada sobre o processo. Saio tranquilo. A tranquilidade faz parte da postura do Sporting neste processo'', referiu Filipe Soares Franco, que entrou nas instalações da DCICCEF às 13:52, e saiu quase duas horas depois, às 15:44.

Minutos depois entrou nas instalações da DCICCEF Miguel Ribeiro Teles, ex-presidente da SAD do Sporting.

No sábado, Soares Franco revelou que o Sporting tinha sido notificado para ser ouvido, de novo, sobre o caso João Pinto, que remonta ao ano de 2000, quando, após rescindir contrato com o Benfica, o agora jogador do Sporting de Braga, assinou pelo ''leões'', pelos quais alinhou quatro temporadas (de 2000/01 a 2003/04).

Em declarações prestadas no início do mês à Polícia Judiciária, João Pinto terá reconhecido que foi ele quem ficou com 3,292 milhões de euros relativos à sua contratação pelo Sporting em 2000, tendo alegadamente sido constituído arguido por fraude fiscal.

Em causa está o desaparecimento daquela verba, que o Sporting diz ter remetido à empresa inglesa Goodstone por ordem do então empresário de João Pinto, José Veiga, que, após ser ouvido no TIC, acusou alguns dirigentes ''leoninos'' de mentirem.

Em virtude deste expediente, um magistrado do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa impôs a José Veiga medidas de coacção (caução no montante de meio milhão de euros e apreensão do passaporte), na qualidade de co-arguido por evasão e fraude fiscal no caso da contratação do jogador pelo Sporting.

José Veiga, entretanto, já anunciou que tenciona pedir uma indemnização ao Estado caso se confirme que as declarações de João Pinto o ilibam de ter ficado com dinheiro da transferência do futebolista para o Sporting.

LUSA