Declarações dos treinadores de Tondela e Rio Ave, após o jogo da 32ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado em Tondela e que terminou empatado 1-1.
Petit (Treinador do Tondela): "Penso que até à expulsão dominámos completamente o jogo. Depois da expulsão, baixámos um pouco as linhas, fizemos um golo, tivemos uma ou outra situação que podíamos ter definido melhor. Na primeira parte, o Rio Ave não tem ocasiões de golo.
Na segunda parte, entrámos na mesma com um bloco mais baixo a sair rápido nas transições, com o Rio Ave a controlar o jogo, a circular bem a bola e aos sete minutos da segunda parte há um ressalto que o Postiga ganha, chuta e faz golo. Tentámos reagir. Houve oportunidades tanto para um lado como para o outro e, numa ou noutra situação, podíamos ter feito o golo.
Mesmo depois da expulsão a equipa manteve-se coesa, com as linhas bem juntas. Fizemos o golo, mas a expulsão também dita muita coisa. Pelo trabalho e pelas oportunidades que criámos, se houvesse um vencedor poderia ser o Tondela.
Tenho de estar orgulhoso dos meus jogadores por aquilo que fizeram. Faltam dois jogos, são seis pontos e há que continuar a trabalhar e acreditar. Quem faz o que fez hoje só pode ter um futuro risonho.
O melhor resultado [no jogo entre a União da Madeira e a Académica, penúltimo e antepenúltimo classificados], para mim, é um empate".
Pedro Martins (Treinador do Rio Ave): "Depois da expulsão, pensámos que as coisas poderiam estar mais facilitadas. E na primeira parte estivemos mal. Não ganhámos duelos, não fomos uma equipa que pressionou - como costumamos ser -, pouco critério com bola e acabámos por justamente sofrer um golo por alguma anarquia na primeira parte.
Na segunda parte, já foi diferente. Tivemos três ou quatro oportunidades de golo flagrantes e não conseguimos fazê-lo. Nos primeiros 45 minutos, se estivéssemos de acordo com o que é o Rio Ave, o jogo teria sido outro. No entanto, também há que salientar a excelente reação do Tondela e o grande querer que deu em todo o jogo.
O jogo nunca foi fácil. Quando as equipas jogam muito baixo e saem em transição e bem, com muita agressividade ofensiva, criam sempre dificuldades. Penso que na segunda parte, se a eficácia tivesse sido diferente, hoje já sairíamos com três pontos. Não conseguimos. Foi um ponto e vai ser a lutar até ao fim.
Há várias equipas que podem chegar lá [lugar de acesso às competições europeias] e nós temos que fazer o nosso jogo que nesta fase é ganhar ao Porto e ganhar ao Moreirense. São seis pontos em disputa e acreditamos que é possível.
A equipa vai já levantar-se no próximo sábado. Há uma ambição e um querer muito grande".
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