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Oblak admite sorte no penálti e Muller diz que o Bayern foi melhor

O guarda-redes Jan Oblak, do Atlético Madrid, um dos melhores em campo na segunda mão da meia-final da Liga dos Campeões de futebol, com o Bayern, disse ter tido sorte no penálti que defendeu marcado por Thomas Muller.

Oblak admite sorte no penálti e Muller diz que o Bayern foi melhor
Futebol 365

“Defendi o penálti, mas nem sempre acontece assim. Hoje tive sorte, mas foi só uma situação de jogo, o que importa é todo o jogo”, disse Oblak, que elogiou a atuação de toda a equipa na derrota por 2-1 em Munique, que valeu a passagem à final, após o triunfo por 1-0 em Madrid.

O guarda-redes esloveno, que representou o Benfica antes de rumar ao Atlético, admitiu que a equipa esteve “menos bem” na primeira parte, mas “soube reagir” na segunda e marcar um golo, que foi “determinante” para a passagem à final.

Oblak falou ainda do primeiro golo do Bayern: “Foi um golo de sorte, pois a bola bateu no Giménez e desviou de trajetória. Mas isso já não conta, o que conta é que passámos. Sabíamos que ia ser muito difícil, até porque a vantagem de um golo que trazíamos de casa era curta. Além disso, o Bayern é uma grande equipa, tem jogadores impressionantes no ataque, que podem fazer golos em qualquer momento do jogo”.

O seu companheiro Fernando Torres considerou ter sido um “jogo de sofrimento” em que o Atlético “foi, em algumas fases, submetido a grande pressão” pelo adversário, mas que “soube sofrer e lutar como sempre, tendo merecido passar à final”.

“Não conseguimos encontrar a forma de os pressionar mais à frente, como pretendíamos durante a primeira parte e demos um passo atrás, mas na segunda parte alterámos algumas coisas e deixámos de sofrer esse assédio”, disse Torres, admitindo, todavia, que o golo de Griezmann “deu tranquilidade à equipa”.

O veterano ponta de lança lembrou que o Atlético teve um “caminho complicado” para chegar à final, mas “superou os obstáculos e fez ver a si próprio que tem capacidade para competir a este nível altíssimo”.

Sobre o adversário da final, não exprimiu preferência: “Nós queremos é ser campeões, não importa qual o adversário. Esta equipa está preparada para defrontar qualquer um. Que venha o que merecer entre Real Madrid e Manchester City”.

A concluir, elogiou o seu colega Oblak: “Não foi uma descoberta recente. É o guarda-redes com melhores estatísticas da Europa, fundamental para nós. Merece tudo o que lhe está a acontecer”.

Em contraponto, o internacional alemão Thomas Muller estava inconsolável com a eliminação: “O futebol é como é, nem sempre ganha a melhor equipa, temos de aceitar que assim seja. Creio que merecíamos, pelo que fizemos hoje, estar na final. Fizemos muitas coisas bem, mas não foram suficientes para cobrir as poucas que fizemos mal”.

Muller lamentou o penálti que falhou e o golo sofrido em contra-ataque, “lances que precipitaram a eliminação”, e desafiado a compará-la com a da época passada e de há dois anos, admitiu que esta “doeu muito mais”.

O companheiro com quem forma dupla no ataque, o polaco Lewandowski, autor do segundo golo do Bayern, afinou pelo mesmo discurso de Muller: “Isto doeu muito. Merecíamos ganhar e estar na final, mas o futebol é mesmo assim. Não gosto do estilo de jogo do Atlético Madrid, que é estritamente defensivo”.

Programa da jornada

Terça-feira, 26 de Abril de 2016
Man City - Real Madrid, 0 - 0

Quarta-feira, 27 de Abril de 2016
Atlético Madrid - Bayern München, 1 - 0

Terça-feira, 3 de Maio de 2016
Bayern München - Atlético Madrid, 2 - 1

Quarta-feira, 4 de Maio de 2016
Real Madrid - Man City, 1 - 0

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