O Real Madrid apurou-se hoje para a final da Liga dos Campeões de futebol, ao vencer o Manchester City por 1-0 com inteiro mérito, perante um adversário que nunca se mostrou à altura de discutir o apuramento.
O Real Madrid manteve uma postura dominante ao longo do jogo, teve mais posse de bola, mais iniciativa atacante, criou mais oportunidades de golo frente a um Manchester City, incapaz de pressionar na recuperação da bola, lento das saídas para o ataque, sem soluções, com um futebol lateralizado e sem profundidade.
O Real Madrid chegou ao golo aos 20 minutos, na sequência de um autogolo de Fernando, que ao tentar intercetar um cruzamento de Gareth Bale, acabou por desviar a trajetória da bola que embateu no poste e caiu para dentro da baliza de Joe Hart.
A reação do City foi inexistente, ainda que em alguns períodos a equipa tenha tido posse de bola, mas não era capaz de acelerar o jogo, trocando-o quase sempre com lentidão e sem progressão, facilitando a tarefa a uma defesa espanhola bem posicionada e que se sentia confortável na sua organização.
O Real Madrid criou vários lances de perigo junto à baliza de Joe Hart, que esteve sempre muito concentrado e seguro, mas o Manchester City ameaçou uma única vez a passagem à final do espanhóis, ao minuto 43, quando Fernandinho rematou de fora da área à base do poste direito de Navas numa das raras jogadas verticais do ataque inglês.
Na segunda parte, o cariz do jogo não se alterou, o Real Madrid continuou a ter claro ascendente na partida, embora sem criar oportunidades de golo flagrantes, mas o Manchester City foi sempre um adversário passivo, que não mereceu chegar ao fim do jogo com possibilidades de discutir a passagem à final, como aconteceu.
Um remate de Kun Aguero, de meia distância, aos 89 minutos ‘gelou’ o estádio Santiago Bernabéu, visto que a bola subiu e descreveu uma trajetória descendente, caindo na rede superior da baliza de Navas.
O próprio Real Madrid acabou por se encolher no último quarto de hora, reação instintiva de uma equipa que sente que o adversário não faz mossa, mas que podia num lance fortuito ou de bola parada fazer um golo e comprometer a presença na final dos ‘merengues’.
Cristiano Ronaldo regressou após lesão, pareceu totalmente recuperado, batalhou bastante, mas chegaram-lhe poucas bolas em boas condições para poder fazer a diferença.
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