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Jogadores do Desp. Chaves classificam regresso à I liga como dever cumprido

Os jogadores do Desportivo de Chaves, equipa que carimbou o regresso à I Liga portuguesa de futebol no domingo, 17 anos depois da última presença, falam em sentimento de “dever cumprido”, “felicidade imensa” e “grande orgulho”.

Jogadores do Desp. Chaves classificam regresso à I liga como dever cumprido
Futebol 365

Mal soou o apito final em Portimão, onde o Chaves empatou por 1-1, garantindo o regresso à I Liga, os atletas despediram camisolas e calções, tiraram fotografias, aplaudiram os adeptos, gritaram, pularam e, pelo meio, ainda houve tempo para um pedido de casamento.

Na entrada em campo em Chaves, no Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira, às 23:00, os jogadores, ansiosos e admirados pela presença dos cerca de cinco mil adeptos nas bancadas, “mergulharam” para o centro do relvado, tendo depois sido “engolidos” pelas pessoas.

Há duas épocas a vestir a camisola `azul-grená´, o avançado João Reis aproveitou as objetivas dos fotógrafos e dos repórteres de imagem para pedir a namorada em casamento, pedido que ela aceitou.

“Liguei-lhe e ela disse logo que sim”, disse à Lusa o atleta, visivelmente emocionado.

Amor à parte, João Reis frisou que subir de divisão é uma “alegria imensa e um sentimento de dever cumprido sobretudo porque a região merecia ter um clube no escalão máximo do futebol português”.

O capitão da equipa, Luís Barry, o melhor marcador desta temporada a par de Braga, salientou que a equipa mostrou ter “grandes homens, grande caracter e espírito lutador”.

“É um orgulho muito grande poder pertencer a este grupo, poder representar o Desportivo de Chaves e levar no peito o símbolo de toda uma região”, sustentou.

Solicitado pelos adeptos para tirar fotografias, Luís Silva realçou estar “muito feliz” por ter concretizado aquilo a que o clube se propôs no início do campeonato.

Depois de subir de divisão na época anterior pelo Tondela, Tozé Marreco sustentou que repetir a sensação é “incrível”.

“Não é fácil ter uma subida de divisão na carreira, então duas é ainda mais difícil”, considerou.

Já o guarda-redes Paulo Ribeiro, de sorriso rasgado, adiantou que “esta gente de Chaves” merece este feito.

“É um sentimento inexplicável, era algo que ambicionávamos há três anos e que se concretizou este ano”, ressalvou.

Rodeado de adeptos, o outro dono das redes, António Filipe, explicou que ainda não digeriu esta subida de divisão.

“É a minha primeira subida de divisão e esse era o meu objetivo quando vim para cá”, confidenciou.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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