O presidente da FIFA, Gianni Infatino, manifestou-se na segunda-feira “muito triste” pela demissão do líder da UEFA, Michel Platini, de quem foi ‘número dois’ naquele organismo europeu.
À saída de uma reunião do Comité Executivo da FIFA, na Cidade do México, Infantino, antigo secretário-geral da UEFA, lembrou o trabalho de nove anos com Platini, não escondendo a tristeza, “a nível pessoal”, pela demissão do francês, depois de o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) ter reduzido de seis para quatro anos a suspensão ao antigo futebolista.
“A nível pessoal, estou muito triste com esta decisão. Trabalhei com Michel [Platini] durante nove anos. Fizemos grandes coisas na UEFA e quero guardar essas memórias positivas”, disse Infantino, aos jornalistas.
Platini, que chegou a apresentar a candidatura à presidência da FIFA este ano, tinha sido inicialmente condenado a oito anos de suspensão pela Comissão de Ética da FIFA, a 21 de dezembro de 2015, mas a pena foi depois reduzida para seis anos pela Comissão de Recurso. A suspensão foi entretanto reduzida a quatro anos pelo TAS, a instância superior no desporto.
O líder da UEFA foi condenado por abuso de confiança, conflito de interesses e gestão danosa no caso do pagamento de 1,8 milhões de euros pelo ex-presidente da FIFA mundial, Joseph Blatter.
Apesar da tristeza por Platini, Infantino frisou que “deve respeitar-se a decisão” do TAS.