Os responsáveis e os atletas do Quénia consideraram hoje drástica a decisão da Agência Mundial Antidopagem (AMA) de considerar não conforme com o Código Mundial a nova lei antidoping do país.
A AMA anunciou hoje que a lei antidopagem queniana, aprovada em abril, não está em conformidade com o código mundial, o que pode colocar em causa a presença dos atletas daqueles países nos próximos Jogos Olímpicos Rio2016.
“Tendo em conta as circunstâncias, a decisão é contraproducente e muito drástica”, disse Sharad Rao, que foi escolhido pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) para investigar as alegações de doping contra o país.
Contudo, Rao considera que, se a lei “não vai ao encontro das expetativas da AMA, pode ser corrigida”.
“As notícias não são boas para nós atletas, que estivemos a trabalhar no duro para nos prepararmos para os Jogos Olímpicos. Não é apenas o risco de não irmos ao Rio, mas é também o nome do Quénia que está em causa aqui”, lamentou Julius Yego, lançador do dardo.
O ministro dos Desportos do Quénia, Hassan Wario, disse que apenas comentaria este assunto quando recebesse o relatório completo da AMA.