O Paris Saint-Germain, que selou o ‘tetra’ a oito jornadas do fim, tornando-se o campeão mais prematuro do futebol francês, terminou a ‘Ligue 1’ com 96 pontos, mais 31 que Lyon e Mónaco, e 102 golos.
Com quatro triunfos nos primeiros quatro jogos, o conjunto de Laurent Blanc destacou-se muito cedo na liderança, jamais foi alcançado e passou a meio já 19 pontos à maior, muito ao contrário do que sucedeu em 2014/15, em que só chegou ao primeiro posto a oito rondas do fim.
O clube parisiense não deu quaisquer hipóteses à concorrência, terminando a prova com 29 vitórias, seis empates, duas derrotas e um saldo positivo de 83 golos – 102 marcados e 19 sofridos.
Na já anunciada despedida, o sueco Zlatan Ibrahimovic foi, para não variar, a grande figura da equipa e da prova, que fechou com 38 golos, somando a sua terceira ‘coroa’ de melhor marcador e o melhor registo desde os 44 tentos de Josip Skoblar, do Marselha, em 1970/71.
Em termos coletivos, o clube parisiense, fundado apenas em 1970, ainda chegou mesmo a acreditar num campeonato sem derrotas, sonho que morreu à 28.ª jornada, em Lyon, onde os locais, que acabaram em segundo, venceram por 2-1.
A formação da capital falhou esse objetivo, mas logrou muitos outros, como o recorde de precocidade, ao sagrar-se campeã a oito rondas do fim, superando o registo que estava na posse do Lyon, que assegurou o título 2006/2007 – então o sexto de sete consecutivos - com cinco jornadas por disputar.
O PSG tornou-se também o quarto clube a chegar ao ‘tetra’, depois de Saint-Étienne (1966/67 a 69/70), Marselha (1988/89 a 91/92) e Lyon e ascendeu ao sexto lugar do ‘ranking’ dos campeões, com seis títulos, a quatro dos ‘verdes’.
Antes dos quatro títulos arrebatados desde 2012/13, o clube de Paris venceu os campeonatos de 1985/86 e 1993/94, este último sob o comando do técnico português Artur Jorge.
A vitória no campeonato gaulês foi o segundo título da temporada, depois da Supertaça (2-0 ao Lyon, em Montreal, com tentos de Aurier e Cavani) e, entretanto, os parisienses venceram a Taça da Liga (2-1 ao Lille, com ‘bis’ de Di Maria).
Os parisienses esperam, porém, repetir ainda os quatro ‘canecos’ de 2014/15, já que estão na final da Taça de França, que disputam com o Marselha, no próximo sábado.
No que respeita apenas à ‘Ligue 1’, o PSG voltou a ser comandado pela ‘genialidade’ de ‘Ibra’, que somou o seu 11.º título nacional (dois pelo Ajax, três pelo Inter de Milão, um pelo FC Barcelona, um pelo AC Milan e quatro pelo Paris SG), que podiam ser 13, face ao ‘bis’ que foi ‘apagado’ à Juventus.
A secundar o sueco, esteve o extremo argentino Angel Di Maria, ex-jogador do Benfica, que se integrou da melhor forma no conjunto de Blanc e somou 10 tentos no campeonato, ele que tem como principal missão assistir.
O guarda-redes alemão Kevin Trapp (ex-Eintracht Frankfurt) também foi importante no sucesso dos parisienses, somando, apenas 19 golos encaixados - na época passada, o PSG finalizou com 34 sofridos, após 23 em 2012/13 e 2013/14.
Na frente, o uruguaio Cavani contribuiu com 19 golos, e no meio campo, o brasileiro Lucas Moura assumiu-se como titular, ao lado de Thiago Motta e Matuidi, numa época com menos protagonismo de Verratti e Pastore, também face à aparição de Stambouli e Rabiot.
O quarteto defensivo, à frente de Trapp, foi a maior parte das vezes formado por Aurier, Thiago Silva, David Luiz e Maxwell, mas muitos outros atuaram no setor, como Van der Wiel, Marquinhos ou Kurzawa.
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