O ‘capitão’ do Sporting da Covilhã, Pedro Taborda, pensa que é "pouco provável" vir a ser convidado para renovar contrato com o clube da Segunda Liga, mas garante que não vai terminar a carreira.
O guarda-redes, há três épocas nos ‘leões da serra’, era titular indiscutível da equipa, até ter sido preterido a nove jornadas do final da II Liga, uma situação que considera estranha e que indicia que não contarão com ele.
"Estou à espera que me chamem, para resolver a minha vida, como fazemos todos os anos. Eu posso querer ficar, mas, se as pessoas não quiserem, não vou ficar a chorar. Tudo indica que não vou ser convidado para ficar, mas também não estou preocupado", disse hoje Pedro Taborda, em declarações à agência Lusa.
O guarda-redes frisa não ter uma explicação lógica para ter sido remetido para o banco de suplentes, por entender ter feito o seu trabalho e ter deixado de ser titular depois de perder "com dois candidatos à subida, pela margem mínima".
Apesar dos 37 anos, o guardião sente-se em condições para continuar a jogar e espera fazê-lo até aos 40 anos.
"Eu nunca falei em acabar a carreira, as pessoas é que tendem a olhar para o Bilhete de Identidade, em vez da condição física. Não vou andar a mendigar, mas também não vou parar de jogar. Quem vai escolher quando parar, sou eu. A minha ideia é terminar a carreira aos 40", adianta Pedro Taborda, natural da Covilhã e filho de um antigo guarda-redes dos serranos.
O capitão lamenta terminar a época sem saber se fica ou não. Questionado se gostava de continuar a representar o Sporting da Covilhã, Taborda realça que dá sempre prioridade ao clube onde está, embora depois possa ou não chegar a acordo.
Nas três últimas temporadas Pedro Taborda fez 11 jogos ao serviço dos ‘leões da serra’. Esta época contabiliza 30 partidas, 30 na II Liga, uma na Taça da Liga e uma na Taça de Portugal.