O internacional português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, não marcou na final da Liga dos Campeões de futebol, mas termina a competição como 'rei' dos goleadores da prova, pela quinta vez.
O ‘capitão’ da seleção lusa somou 16 tentos na edição 2015/16 e já sabia que não ia ser desalojado do topo da lista, uma vez que o perseguidor mais próximo, entre os jogadores em prova, era o francês Antoine Griezmann (Atlético de Madrid), a nove golos de distância.
Imediatamente atrás do português, ficaram o polaco Robert Lewandowski (Bayern Munique), com nove tentos, e o uruguaio Luis Suárez (FC Barcelona) e o alemão Thomas Müller (Bayern Munique), ambos com oito.
O ‘7’ dos ‘merengues’ esteve na final em 'luta' apenas consigo próprio, pois tinha a possibilidade de bater o recorde da prova de golos numa época - os seus 17 golos de 2013/14, na caminhada do Real Madrid rumo ao 10.º título europeu.
Mesmo tendo ficado em ‘branco’, o registo de 16 tentos é o segundo melhor de sempre em apenas uma edição, sendo o argentino Lionel Messi a fechar o ‘pódio’, com os 14 golos conseguidos em 2011/12.
Cristiano Ronaldo consegue o estatuto de melhor marcador da 'Champions' pela quarta época consecutiva (na anterior, em parceria com os ‘catalães’ Messi e Neymar, com 10 tentos).
Em 2013/14, Ronaldo conseguiu o recorde de 17 e, em 2012/13, bateu a concorrência com 12, acabando, então, com uma série de quatro ‘títulos’ consecutivos de Messi (nove em 2008/09, oito em 2009/10, 12 em 2010/11 e 14 em 2011/12).
Antes do argentino, o vencedor foi o português, que, ainda no Manchester United, foi coroado o ‘rei’ dos goleadores da ‘Champions’ em 2007/2008, com ‘apenas’ oito golos, o último na final, com o Chelsea (vitória na ‘lotaria’).
Com o triunfo de 2015/16, Cristiano Ronaldo iguala, assim, as cinco ‘coroas’ do ‘10’ do FC Barcelona, sendo que uma delas foi partilhada pelos dois e ainda com Neymar.
No que respeita a golos na história da ‘Champions’, e face aos 16 apontados em 2015/16, contra apenas seis de Lionel Messi, Cristiano Ronaldo distanciou-se na liderança, somando já mais 10 (93 contra 83) do que o argentino.