A edição deste ano do Rali Vidreiro Centro de Portugal, organizada pelo Clube Automóvel da Marinha Grande (CAMG), nos dias 24 e 25 de junho, aposta ainda mais na segurança e na promoção do concelho, anunciou a direção do clube.
"O objetivo é trazer mais pessoas de fora, que possam vir assistir ao rali e depois ficarem para visitar o concelho ou voltarem mais tarde, porque gostaram. Gostávamos também que o evento Rali Vidreiro Centro de Portugal, como prova nacional, contribuísse fortemente para que o concelho da Marinha Grande fosse mais divulgado em termos turísticos a nível nacional", acrescentou José João Meiavia.
Das oito provas do Campeonato Nacional de Ralis 2016, o Rali Vidreiro Centro de Portugal é uma delas: “Estamos sempre sujeitos a uma avaliação por parte da Federação Portuguesa de Automobilismo e Kart, que licencia e fiscaliza a prova e no fim atribui pontos de avaliação. Essa avaliação serve para todos os anos se definir se há algum rali que deixa de contar para o Campeonato Nacional. O rali organizado pelo CAMG sempre ficou relativamente bem colocado”, disse o dirigente.
Segundo José João Meiavia, a avaliação permite também melhorar os aspetos onde obtiveram uma pontuação mais baixa, permitindo assim “eliminar os pontos fracos”. Em 2016, a segurança será uma aposta forte a melhorar.
“Estamos a falar de aspetos técnicos, como a colocação de placas nos sítios certos, indicações dentro dos troços ou corredores de emergência”.
O outro vice-presidente, Luís Cardoso, acrescentou que uma prova de rali “nunca é isenta de riscos a 100%”, pois “é impossível ter em todos os cantos as condições máximas de segurança”, mas é preciso “reforçar a segurança para ter o mínimo de riscos para todos os intervenientes: concorrentes, espetadores e organizadores” para “evitar incidentes”.
Para o rali deste ano são esperados “entre 50 a 60 concorrentes” e a presença de mais de uma dezena dos denominados R5, “carros de topo, modernos, destinados apenas a competição automóvel”, afirmou Luís Cardoso.
Além da presença do atual campeão nacional, José Pedro Fontes, também são esperadas, entre outros, as participações de João Barros e de Miguel Campos. Este piloto não realizou o campeonato na íntegra, “mas escolheu o Rali do Vidreiro para participar”.
O rali terá um percurso total de 336 quilómetros, dos quais 115 são cronometrados, e uma estrutura idêntica à do ano passado. A primeira especial realiza-se no dia 24, em S. Pedro de Moel, no chamado troço do Farol. À noite, decorre a super especial urbana, no centro da cidade.
No dia 25 de junho, “haverá duas passagens pelo troço de Espite, duas passagens pelo troço da Caranguejeira e duas passagens pelo troço de S. Pedro de Moel”, acrescentou José João Meiavia.