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Eleições FPF: Fernando Gomes para um novo mandato com mudanças estratégicas

Fernando Gomes apresenta-se na corrida a um segundo mandato à frente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), cujas eleições no sábado são uma mera formalidade, com a garantia de uma lista única.

Eleições FPF: Fernando Gomes para um novo mandato com mudanças estratégicas
Futebol 365

Sem oposição, ao contrário do sucedido em 2011, num sufrágio em que derrotou Carlos Marta, atual presidente da Fundação do Desporto e antigo presidente da Câmara de Tondela e hoje seu apoiante, Fernando Gomes será novamente o ‘rosto’ da FPF.

Para o quadriénio de 2016/2020, o dirigente, antigo praticante de basquetebol, administrador da SAD do FC Porto e presidente da Liga, de 64 anos, aposta quase na mesma equipa, com mudanças estratégicas nas áreas mais ‘polémicas’.

Depois de contar com o ex-árbitro Vítor Pereira à frente do Conselho de Arbitragem no anterior mandato, Fernando Gomes não foi imune às críticas e ‘ruído’ que o futebol e os seus dirigentes apontam ao setor e chamou José Fontelas Gomes.

A ‘pasta’ da Arbitragem passa assim para as mãos do até há pouco tempo presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF).

No Conselho de Arbitragem, há também alterações nos vice-presidentes, com João Ferreira a liderar a secção profissional, acompanhado pelos vogais Bertino Miranda e Ricardo Gomes Duarte, e Paulo Costa a não-profissional.

Nesta área, Fernando Gomes já disse que se propõe a “publicar os relatórios dos árbitros das competições profissionais e não profissionais após cada jornada e rever o modelo de observação e classificação da arbitragem”.

O vídeo-árbitro também entra nas promessas do candidato, que na próxima edição da Supertaça Cândido de Oliveira, entre Benfica e Sporting de Braga, e na Taça de Portugal, a partir dos quartos de final, quer avançar para a implementação experimental.

Outra área a merecer atenção é o Conselho de Disciplina, anteriormente liderado por Herculano Lima e que foi sempre um órgão muito contestado, face ao ‘peso’ das suas decisões, em especial na secção profissional,

Fernando Gomes chamou para o lugar o conhecido professor de Direito do Desporto José Manuel Meirim, habitual cronista e comentador nas questões mais fraturantes da aplicação da lei e regulamentos no desporto.

Nestas eleições, José Luís Arnaut vai continuar a ser o presidente da Assembleia-Geral, enquanto Ernesto Ferreira da Silva continua a liderar o Conselho Fiscal e Manuel dos Santos Serra o Conselho de Justiça.

A acompanhar Fernando Santos na Direção continuam também Carlos Coutada, Elísio Carneiro, Hermínio Loureiro, Humberto Coelho, João Vieira Pinto, Mónica Jorge, Pauleta, Pedro Dias e Rui Manhoso, sendo que o presidente da Liga de clubes, Pedro Proença, é vice-presidente por inerência.

Nas eleições de sábado, que decorrerão entre as 10:00 e 13:00 na Cidade do Futebol, em Oeiras, participam os 84 delegados, todos com direito de voto na reunião magna eleitoral.

Compõem os delegados as 22 associações distritais e regionais, Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), Associação Nacional Enfermeiros e Massagistas Futebol (ANEDAF), Associação Nacional de Dirigentes de Futebol (ANDIF) e Associação Nacional de Médicos do Futebol (AMEF).

Estes representam 34,5% do universo eleitoral, enquanto os restantes 65,5% decorrem dos 55 delegados eleitos como representantes dos intervenientes (clubes, jogadores, treinadores e árbitros) dos vários escalões (profissionais, amadores e distritais).

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